sexta-feira, 10 de julho de 2009

Tecnologia educativa!


Como é do conhecimento de todos os leitores, este blog foi criado no âmbito de uma unidade curricular do mestrado em Ensino de História e Geografia, intitulada de Tecnologia Educativa. Como o fim do ano lectivo se aproxima, resta-me apenas fazer um balanço das aprendizagens adquiridas nesta unidade curricular. Balanço esse bastante positivo e proveitoso, uma vez que, foi através desta área disciplinar que adquiri conhecimentos informáticos e tecnológicos, até então desconhecidos que me serão muito úteis para a minha futura carreira docente. Foi, igualmente, através da criação deste blogue que vos dei a conhecer e partilhei convosco grande parte dos conhecimentos adquiridos, de forma a praticar e reflectir sobre o temas tratados em contexto sala de aula. Foi, sem dúvida, uma espécie de palco experiemental e de diário reflexivo sobre os conhecimentos adquiridos.

Assim sem mais nada a acrescentar, de momento, resta-me despedir encerrando o blog para fins da avaliação da respectiva unidade curricular, esperando regressar com novidades do mundo alucinante da tecnologia! Aguardem...
Fonte: www.lgfl.net/lgfl/leas/haringey/web/teachers%...

Olá novamente!

Ainda nesta perspectiva de procurar perceber como a utilização de tecnologias integradas na sala de aula favorece o envolvimento dos alunos e possibilita uma maior eficácia nas suas aprendizagens, hoje venho falar-vos dos quadros interactivos.

Os quadros interactivos são dispositivos de apresentação que possibilitam a projectação de imagens retidas num computador para um quadro através de um projector digital. Utilizando a caneta de interacção ou o rato do computador, os professores e os alunos podem exectuar aplicações directas no quadro interactivo, de forma a proporcionar um ensino interactivo e participativo. Este recurso didáctico permite criar um ambiente dinâmico e interactivo na sala de aula envolvendo os alunos e incitando a sua participação. Esta nova realidade electrónica que tem vindo a substituir os quadros pretos e os quadros a caneta, constitui mais um recurso informático que pode e deve ser utilizado no universo escolar, de forma a tornar o ensino cada vez mais, atractivo. Os professores devem utilizá-lo, mas devem igualmente, apostar na formação técnica desta ferramenta, de modo a usufruir de todas as potencialidades que este oferece. Mas mais uma vez, trata-se de uma ferramenta que visa auxiliar o professor e não substitui-lo, e como o próprio nome indica incita à interacção, neste caso entre o professor e os alunos.

É fundamentalmente, de mais uma inovação tecnológica usada em prol da construção de um ensino mais activo e construtivista!


Fonte: smart.ccems.pt/OQueE.5.jpg


quinta-feira, 9 de julho de 2009

O Mundo da Internet!


A Internet é um meio de comunicação muito atraente, uma vez que, é rápido, económico e eficiente, que não necessita de intermediários, nem cria barreiras no tempo e no espaço. Possibilita o contacto entre as pessoas em qualquer lugar do mundo, permitindo a partilha de ideias, a troca de informações e a participação em debates da actualidade. À distância de um clic disponibiliza informações sobre todos os assuntos, oferecendo a consulta e a visita virtual a vários recursos como os museus, as enciclopédias, os dicionários, as bibliotecas, entre muitos outros. Sendo desta forma, um bom auxiliar na realização de pesquisas para trabalhos escolares, e um espaço de excelência para a escrita e a leitura. Trata-se de uma esfera pública que permite igualmente, efectuar compras, aceder a serviços bancários, e até a participar em formações à distância. É, simultaneamente, uma nova forma de manifestação e de exercício da cidadania. Por todas estas potencialidades o mundo da Internet fascina cada vez mais os cibernautas. Mas este meio de comunicação pode favorecer comportamentos e utilizações desviantes. O público mais vulnerável são sem dúvida, os adolescentes. Segundo dados recentes os jovens portugueses conhecem os perigos da Internet mas admitem ter comportamentos de risco. Através de um inquérito realizado pelo Eurobarómetro a jovens com idades compreendidas entre os 9 e os 14 anos, estes apesar de terem um grau elevado de conhecimento dos riscos do mundo da Internet, como os contactos com estranhos, os vírus ou o roubo e disfarce de identidades, assumem ter comportamentos de risco. O mais preocupante é que afirmam que se precisarem de ajuda recorrem, em último recurso, aos pais e aos educadores, os amigos serão a opção primordial.

Não nos podemos esquecer que a Internet é um espaço virtual que disponibiliza, ainda que informação viável, conteúdos impróprios como pornografia, pedofilia, promoção de racismo, de xenofobia, de violência, e conteúdos que promovem práticas de risco de saúde tais como a bulimia e anorexia. Os frequentes contactos mal-intencionados constituem, analogamente, um perigo, pois podem estabelecer uma ameaça à segurança física e psicológica dos nossos adolescentes, bem como podem conduzir a situações de fraudes e extorsões ilegítimas.

No que diz respeito ao comércio, é importante alertar para a existência de práticas comerciais e publicitárias não éticas, podendo mesmo ser ilegais. Esta forma de comércio ilegal passa pela venda de produtos proibidos, pela disponibilização de dados pessoais, pela venda a crianças e jovens de produtos não autorizados a menores e facilita compras não autorizadas.

Perante tais perigos, o certo é que os nossos adolescentes têm comportamentos irresponsáveis, compulsivos e ilícitos que podem conduzir a danos próprios ou a terceiros, ou até mesmo a situações de dependência. Eticamente importa também alertar para o copyright que consiste num desrespeito pelos direitos de autor e numa reprodução ou distribuição ilegal de conteúdos. Esta situação pode acarretar graves problemas ilegais e financeiros.

Certamente todos sabemos que dificilmente podemos combater estes perigos e colocar as nossas crianças a salvo, por isso, é preciso que os pais, enquanto formadores, tomem alguns cuidados importantes, tais como: ficar alerta para os períodos de tempo de navegação na Internet, estranhar a insistência de isolamento, a mudança rápida de página aquando a chegada de um adulto, a preocupação em apagar o histórico de navegação, a revolta perante assuntos relacionados com os perigos da Internet, e em casos extremos, instalar softwares de filtragem, bloqueio e monitorização de sites. No entanto, a solução mais eficaz é dotar os nossos adolescentes de informação sobre o assunto. Neste âmbito a escola e os educadores têm um papel fundamental e devem consciencializar os alunos para os perigos da internet e responsabilizá-los pelos seus actos neste domínio. Para tal devem conversar com os alunos alertando-os para a problemática, devem consciencializá-los para os direitos de autor e para o plágio, e devem alertá-los para questões como o cyber-bullying.

Assim teremos que todos em conjunto, proteger os nossos adolescentes destes incontroláveis perigos do mundo da internet, informando-os e educando-os!



(No âmbito da unidade curricular de tecnologia educativa da autoria da Professora Doutora Maria João Gomes).

bp3.blogger.com/.../s1600/Veja%2Binternet.jpg

Internet: Usos e Abusos

As tecnologias como parte integrante do nosso quotidiano! Será bom?


Olá caros leitores!

Hoje quero alertar-vos para a necessidade quase doentia, que temos face às tecnologias. Quantas vezes vocês se esquecem do telemóvel e sentem que não estão bem? Que falta qualquer coisa muito importante? Quantos dias passam sem utilizarem o computador? Sem ligarem a Internet? Sem primirem o botão da televisão? Sem ouvirem música no telemóvel ou no mp3?

Pois bem, tenho quase a certeza que as respostas passam por tempos muito curtos, pois todos os dias lidamos com a tecnologia e criamos, cada vez mais, uma relação de dependência. O mais surpreendente é que nem nos apercebemos dessa dependência que está tão enraizada nos nossos hábitos. Aqueles que já reflectiram sobre o assunto não lhe dão muita importância, ou então, não reunem esforços para combater esta dependência.

Pensemos nas nossas crianças: estas passam sem dúvida alguma, mais tempo no computador ou a utilizar o telemóvel, do que a estudar ou a ler, ou então, a brincar. Preferem falar através do teclado do computador pelo messenger, do que chamarem um amigo para conversarem. Preferem fazer amigos pelo telemóvel ou pelo computador, do que sair de casa e conhecer novos amigos. Preferem criar relações de afectos pelo ecrã do computador, em vez de abraçarem um amigo ou familiar.......

Até onde irá parar esta nova realidade tecnológica? Não saberão as nossas crianças conversarem, ou escreverem adequadamente e, não por abreviaturas? Não saberão transmitir afectos senão pelo ecrã do computador? Esta nova realidade irá trazer graves problemas nas gerações futuras, os efeitos começam a fazer-se sentir: encontramos cada vez mais, as crianças isoladas, deprimidas, aborrecidas e tristes. Será que ir brincar para rua será assim tão mau? Quantas vezes nos bate aquela saudade da nossa infância, das brincadeiras na rua? Será que as crianças de outrora eram assim tão infelizes por não terem telemóvel ou computador? Pensem neste assunto!

Não quero com isto dizer que as tecnologias sejam nocivas, antes pelo contrário são bastante úteis e devemos utiliza-las de forma correcta. Cabe aos educadores, juntamente com os pais intermediar a relação dos alunos com as tecnologias, tentar colmatar os efeitos negativos desta dependência através da consciencialização das nossas crianças para o perigo das tecnologias. Será bom deixar as nossas crianças sozinhas perante o mundo da internet onde pessoas maldosas os tentam aliciar? Será bom as crianças passarem horas a fio a jogar no computador, criando uma relação de dependência? Pois bem, a solução não passa por proibir os adolescentes de utilizarem as tecnologias, porque isso seria impossível, pois na escola, no café ou na casa de um amigo facilmente têm acesso a este mundo electrónico. A solução reside em apetrechar as novas gerações de informação para que possam elas mesmas tomarem decisões consciente e seguras. Dota-las de ferramentas e espírito crítico que lhes permita filtrar a informação à qual estão expostos. O lema é informar para formar!

Fonte: www.interactions.org/.../images/world_700.jpg

quarta-feira, 8 de julho de 2009

STOP ao Cyber-bullying!




O Cyber-bullying envolve a utilização de tecnologias de informação e comunicação, como a internet e os telemóveis, para apoiar de forma deliberada e repetida, comportamentos hostis e até violentos face a um indíviduo ou a um grupo de sujeitos. Trata-se de uma situação em que a criança ou o adolescente é repetidamente atormentado, humilhado, perseguido e envergonhado por outra criança ou adolescente, ou então por grupos de adolescentes organizados usando mensagens de texto, e-mails, mensagens instantâneas ou qualquer outro tipo de dispositivo digital.

Os casos de Cyber-bullying têm vindo a crescer nos últimos anos, segundo um estudo da Harris Interactive de 2006, cerca de 43% dos adolescentes dos E.U.A sofreram actos de Cyber-bullying. É uma percentagem significativa que demonstra que muitas crianças e adolescentes sofreram ou sofrem com a intimidação electrónica. É uma realidade preocupante que tem efeitos multiplicadores no seio dos jovens portugueses.

Os praticantes de Cyber-bullying utilizam contas de e-mail temporário com pseudónimos, programas de mensagens instantâneas, mensagens de telemóveis cujos identificadores são desconhecidos, e a Internet para permanecerem no anonimato, para mascararem a sua identidade e para se livrarem de qualquer tipo de condenação. São jovens com intenções maliciosas que utilizam as tecnologias de forma desviante. As tecnologias são vistas como um espaço propício, onde facilmente se podem criar novas identidades, para ameaçar e insultar jovens e crianças. Assim o Cyber-bullying penetra no interior da casa dos adolescentes, um espaço tradicionalmente representado como um refúgio, sem qualquer tipo de controlo, e nem mesmo em casa os jovens se sentem seguros, são constantemente perturbados. Este fenómeno acarreta efeitos nocivos para as vítimas, estes possuem, normalmente, baixa auto-estima, ideias suicidas, uma variedade de respostas emocionais, como o medo, a raiva, a depressão e a frustação, e começam a isolar-se evitando os amigos e as actividades.

No entanto, importa salientar que o Cyber-bullying não afecta só os adolescentes e não se centra apenas em ataques pessoais, também os adultos podem ser um alvo de calúnias no seu local de trabalho através de sites, blogs ou comentários negativos sobre as suas funções laboriais, afectando, por sua vez, a sua reputação e segurança.

É preciso, URGENTEMENTE, sensibilizar os nossos adolescentes para o Cyber-bullying e para as suas consequências, de forma a evitar o sofrimento e até a morte de crianças inocentes que ainda não possuem armas emociais consolidadas para lidarem com este tipo de situação. Os pais e os educadores não podem ficar indiferentes às suspeitas de Cyber-bullying devem apoiar as crianças e combater este tipo de ameaça electrónica apetrechando e alertando os jovens para seus os efeitos nocivos. Enquanto leitor pense nisto, amanhã pode ser um amigo, um irmão, ou um filho a sofrer com Cyber-bullying, reflicta neste assunto e divulgue a mensagem aos seus amigos e familiares! O objectivo é criar uma corrente crítica contra este fenómeno de forma a consciencializar os indíviduos e minimizar os seus efeitos.

Abaixo o Cyber-bullying!


Fontes: https:/.../cyberbullying2_05-full%3Binit_.jpg

wikipedia.org/wiki/Cyber-bullying

Webquest - Aprender na Web!


Olá a todos!

Hoje venho dar-vos a conhecer mais uma das modalidades que o mundo frenético da internet oferece, a webquest, uma metodologia de pesquisa orientada da Web, cujos recursos utilizados se encontram na esfera pública da World Wide Web. A webquest, enquanto estratégia surgiu em 1995 na San Diego State University pelas mãos do professor Bernard Dodge, juntamente com o seu colaborador Thomas March, no domínio de uma disciplina tecnológica.

A webquest é um recurso lúdico e didáctico que permite aos alunos desenvolverem tarefas contextualizadas de investigação utilizando recursos de pesquisa da internet, ou seja, é uma forma de integrar as tecnologias na sala de aula. Tratam-se de desafios intelectualmente motivadores, propostos pelos professores para que os alunos os resolvam colaborativamente em grupo.

Os professores ou outros educadores para desenvolverem uma Webquest necessitam de criar um site que pode ser constituído com um editor HTML, um serviço de blog ou até mesmo um editor de texto que possa ser salvo como página na Web. De seguida terão que criar uma espécie de aventura ou desafio que os alunos terão que resolver mediante uma série de links seleccionados pelo professor, com a informação adequada de forma a puderem responder ao desafio proposto. Esta selecção dos recursos terá de ser feita de forma cuidadosa, e a sua informação terá que ser directa, o objectivo é colocar os estudantes a refectirem e sintetizarem a informação, e por isso, necessitam de uma orientação segura. Caso os docentes não encontrem recursos adequados, com informações viáveis podem eles mesmos criarem uma página na web onde reunem o conhecimento necessário. Assim o processo de pesquisa de informação é orientado pela própria actividade, o que faz com que os alunos não se percam nesse trabalho e que tenham a garantia da qualidade do conteúdo dos sites, pois foram validados por quem propõem a actividade.

A webquest segue uma lógica estruturada de passos progressivos são eles, a introdução, a tarefa, o processo, os recursos, a avaliação e a conclusão. A introdução é uma pequena explicação do desafio que se pretende resolver, enquanto a tarefa se baseia na proposta de trabalho, que será desenvolvida a partir dos recursos apresentados, que são as fontes de informação necessárias para construir a tarefa. No que diz respeito ao processo, esse constitui uma explicitação dos procedimentos e/ou passos a dar com vista à resolução da aventura. A avaliação incide sobre os critérios e cotações para medir os resultados da actividade e a conclusão é uma espécie de resumo da actividade, podendo lançar futuros e novos enredos, de forma a despertar a atenção e a curisiodade dos alunos.

Esta estratégia educativa reune uma série de finalidades pedagógicas, a saber: a utilização das tecnologias, o fomento da síntese, a promoção do trabalho em grupo, a selecção adequada da informação, e a promoção da criatividade. Para os professores é uma estratégia apelativa de partilha de informação, que possibilita colocar os alunos, mais próximos das fontes de informação.

Permitam-me uma sugestão, se quiserem saber mais sobre as Webquests consultem o site desenvolvido pela Universidade do Minho: http://www.portalwebquest.com/


Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/WebQuest